ESFINGE DO MAR

No balanço do mar/

Subindo, descendo, subindo/

No balanço do mar.

Minha direção sem bússola/

Talvez telepática/

À vista um rochedo/

Com certeza vou chegar lá/

Subindo, descendo, subindo/

No balanço do mar.

Chegando, reconheci/

A esfinge que avistara/

Não era rochedo/

E sim a deusa amada/

Seus pés entre as areias brancas/

Postura declinada/

Com seus cabelos bailando nas águas.

Senti-me extasiado/

De tantas belezas naturais/

Meu barco ancorou/

Melodicamente soou/

Uma voz que dizia:/

Eis a sereia deste mar/

Recebi seu manjar/

Aqui fiquei a lhe esperar.

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Copyright: Mauri Brandão de Medeiros

(Publicado em "Melodias maranhenses: melodias do boi. Melodias tropicais" / Mauri Brandão de Medeiros. - São Luís: Gráfica Norte Cópias, 2006. Página 43)

Mauri Brandão de Medeiros
Enviado por Mauri Brandão de Medeiros em 25/03/2010
Reeditado em 25/03/2010
Código do texto: T2157943
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