... NÃO TEM NOME (Anderson Antoniacomi)
A minha boca secou a saliva doce que você botou nela
Secou o néctar de deuses que você falou que havia bem no céu
Da minha boca de mel
Tanto que bebo lhe o fel
Amargo e verde colorido
Cor do meu cocar de índio
Você tem uma coisa que eu adoro ver existir
Corpo de homem, movimento feminino
Vixe! Coisa de louco
Brilho, um cheiro doidivano de cândida
Depois desse teu movimento
Que me escorre de amor
Sabe que eu amo você
Sim, esse caminho é colorido
Cor do arco-íris-índio
Pena que você não seja aqui
Mas acontece que a minha intuição de índio
A minha cara rubra, boreal cor do céu
Caiu no chão, espatifou-se
Quando você deu-se inteiro pra mim