... NÃO TEM NOME (Anderson Antoniacomi)

A minha boca secou a saliva doce que você botou nela

Secou o néctar de deuses que você falou que havia bem no céu

Da minha boca de mel

Tanto que bebo lhe o fel

Amargo e verde colorido

Cor do meu cocar de índio

Você tem uma coisa que eu adoro ver existir

Corpo de homem, movimento feminino

Vixe! Coisa de louco

Brilho, um cheiro doidivano de cândida

Depois desse teu movimento

Que me escorre de amor

Sabe que eu amo você

Sim, esse caminho é colorido

Cor do arco-íris-índio

Pena que você não seja aqui

Mas acontece que a minha intuição de índio

A minha cara rubra, boreal cor do céu

Caiu no chão, espatifou-se

Quando você deu-se inteiro pra mim

anderson antoniacomi
Enviado por anderson antoniacomi em 14/10/2010
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