LUA

Outra noite,

uma dessas quaisquer

que o tempo afeta,

eu olhava a lua.

Não com pose de poeta,

nem com pose de cientista.

Só olhava

aquela imagem quieta.

Ora, me parecia

um medalhão de prata,

ora, uma nave futurista.

E aquela luz falsa

que não vinha dela

me lembrou muita gente

que conheço.

Num de seus lados,

escura, fria e poeirenta.

E à distância,

um brilho anil, que ilude mais.

Muito mais do que aparenta.

(se quiser a música, é só pedir:

edson.paulucci@gmail.com)

EDSON PAULUCCI
Enviado por EDSON PAULUCCI em 27/10/2010
Código do texto: T2582445
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