O Enigma

O Enigma

O sol se põe no fim do horizonte,

As estrelas apontam no inicio da noite,

A lua embala os amantes,

O culpado enfrenta o açoite.

De baixo da mesa se esconde o meu ídolo,

Ele fala baixo pergunta o meu nome,

E vai embora, levando consigo o meu preço.

Rasguei as flores que te dei,

Elas estavam na janela de nosso quarto.

Tentei em ¼ de hora viver a sua sina,

Chorei, depois me vesti de seu amigo,

Mas não qualquer um, mas sim aquele que prefere,

Conversamos sobre a vida, sobre as vicissitudes dela

Chegamos a conclusão que ela esta ai para ser vivida,

Comedidamente sobrevivida.

Nunca queremos em sã consciência,

Machucar um ao outro,

Mas os pensamentos vorazes nos levam a isto,

Então deixando de lado a inquietude,

E não querendo correr nenhum risco,

Eu peço que sejamos um para o outro,

O que a sanidade é para a razão,

Primordial, insubstituível,

O que a melodia é para a canção,

Real e concebível.

01/12/2010

Altino Teodoro
Enviado por Altino Teodoro em 21/12/2010
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