UM HUMANO NO MEIO DAS MÁQUINAS
To levando uma vida que eu não quero direito
Eu trabalho o dia inteiro
Estudo a noite toda
Durmo sete horas
E no fim de semana eu to morto
As pessoas ao meu redor
Também vivem assim
Não temos tempo para nada
Nem tempo pra se divertir,
Não temos mais... controle
Sobre nossos corações modernos
Fazer o quê se querem nos fazer de robôs...
Máquinas não choram,
Máquinas são números substituídos pela evolução.
Não pode mais existir robôs poetas
Não pode mais existir máquinas filosofas
Não pode mais existir música, em violão e voz.
Máquinas não choram pra que me preocupar
A globalização veio para me matar.
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Extraído do 14º disco de composições de Tiago Henrique: Flores de ferro (2006-2007)