Opera Insana

Ao entardecer negro

Ouço sons de sinos

Que me embalam

Entre sombras da primavera e galhos secos

Ouço o bater das asas negras da morte

E o grito rouco do vento

E nesta corrente de medo

Vozes choram em meu ouvido

Levando-me a insanidade

Vejo em seus olhos um espelho

Como se fosse um lago profundo

Gelado e escuro

Perdido em sua própria imensidão

Em meu desespero descubro a insanidade

em minha solidão descubro a tristeza

e em meu rosto se estampa a agonia

Deste mórbido entardecer

Ouço sons de sinos

Que persistem em minha mente

Pássaros e gritos...

Folhas secas e fantasmas

A opera se inicia...

Ref. Insano

Tenho você

em meus pensamentos e em minha lágrimas

E sons de sinos

Invadem minha mente

Me deixando apenas medo e solidão

Winny Pazi
Enviado por Winny Pazi em 05/12/2006
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