Corpos Carentes
Vamos fazer o que der na louca
Sem rituais porque água na boca
Já não mata mais a sede do beijo
Que eu guardei no desejo e agora despertou
Pois conter nossos atos
Se tornou abstrato e meu pacto
Contigo agora é um impacto de amor
A vida da gente anseia por conflito
Nossos corpos desejam o prazer do atrito
E na solidão do quarto o silencio estanca esse grito
Ah! Vamos fazer o que der na cabeça
Deixar que o prazer por si só aconteça
Porque não agüento mais essa coisa sem nexo
Contido no amplexo e escondido na dor
Liberar nossos atos
Será um grande barato e meu pacto
Contigo será um grande impacto de amor
A vida da gente é carente de conflitos
E quer sentir a volúpia na explosão do atrito
De dois corpos ardentes, impacientes,carentes;
Relutantes e aflitos.