Valete 7
Quando se sentia inferior
fugia do abrigo em um tapete
movido pela febre imaginária
Flechas vazaram a zona
Comprometeu toda coragem
Cada canto lançou sobre os
forasteiros a desconfiança
A janela está transpirando
o que nunca existiu
No centro de todas atenções
ela tentou se esconder
Apostas estragadas
enjoaram o tempo
No cofre está a senha
sem sentido
Valete advinha sete
Os questionamentos
espalhados no sofá
Meia volta a conta
cuspiu a engenharia
Sombra gêmea
Ser bucólico alcoólico
No fim da tarde rei Artur
com sua espada feriu o sol
ensangüentando ás nuvens
Domador de espíritos
Ocultismo concentrado
Pequeno calculista qual a chance
de se tocar o intocável futuro
Um pedaço de sua frustração
tentaram manter respirando
Luz acesa ela foi descoberta.