DESENCONTROS
Procuro e não encontro
Razão prá entender
Se é o mundo uma prisão
Ou a porta do saber
Certas coisas que eu vejo
Que não sei como dizer
Quanto temos prá sonhar
E andar livres sem temer
Ainda hà alienado
Que esmaga uma flôr
Num poder ilimitado
a mandado de um senhor
Tem um tal intelectual
Tranzando computador
Ele diz, fico pirado
Mas prá enxada eu não vou
O planeta está em crise
Censurando os governos
É a massa na embolia
Procurando um novo termo
Ceiaremos à mesa farta
Igual de Nosso Senhor
Quando for o homem livre
Da armadilha que inventou.
AUTOR: toncosta01@hotmail.com
DRACENA-SP-BRASIL