Gaiolas e Memórias
A poeira da escuridão
vestiu o corpo adormecido
Vespeiro de opiniões
mal intencionadas
pronto para atacar
e devastar aparências
Minha arma apontada
para riscar a lua cantante
Círculos arruaceiros
festejam nos céus
Ela fugiu da minha
gaiola agonizante
Mais uma vez possa ser
capturada por caçadores
famintos por prazer
Mariposa aguada
não titubeou outra vez
Quantas habilidades
afim de serem aproveitadas
em mais uma rodada
Como gosta de lamber
qualidades salgadas
O palhaço solitário
mais uma vez triste
em seu ofício hilário
Faixa de poder despejando
ordem a submissão
Morrer para nascer nas
memórias próximas
Ao redor expressões correm
para uma identidade em ascensão.