Jardim da Existência

O vento nu despindo

árvores no outono

Para cada lanterna acessa

um monstro a se descobrir

Passar a tarde de verão

costurando palavras em versos

Nos jardins ocultos

cultivando amizades

embora sejam cultos

Cada espaço a passo

da supremacia

Estendida a lona cinza azul

mastigar o inverno cru

Olhar clínico de um astronauta

perdido em dimensões

O poema agradece pela

compreensão

Índigo despertar mudança

em crianças

Quando for a hora de colher

as flores da existência não

deixe ás lagrimas escorregarem

É apenas primavera

Regar inspirações para minhocas

Pedras esmagando obstáculos

Insetos polinizar a flora mental

com seu influxo moral

Pássaro enfermiço pela

emoção doentia conduza

sua eterna busca.

Darcy Bulhões
Enviado por Darcy Bulhões em 16/10/2012
Código do texto: T3935307
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