AVENTUREIRO


Caminhando pela estrada, sem destino
Sem quase nada
Vou seguindo quase contra-mão

Desvirginando a madrugada
Fazendo ponto em qualquer parada
Já planejando outra direção

No meu trabalho ganho pouco
Mas nunca passei sufoco
De ver meu bolso sem nenhum tostão

Estando comigo a mulherada
Amigo, não importa nada
Me entrego à perdição

Eu me assumo assim, estou bem
Não importa a ninguém
Sei que sou um tanto aventureiro

Faço o que me faz bem
Bebo, danço, arrocho alguém
Sou feliz, se dane o mundo inteiro

Ô, ô, ô, quem sou?
Aaa, eu sou
Sei que sou um tanto aventureiro


(Parceria com Aninha Guimarães)
Gilnei Poeta
Enviado por Gilnei Poeta em 15/03/2007
Código do texto: T413714
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