Eterno luto
Rosto vazio
Corpos no cio
Buscar sozinho
O paraíso
Este semblante que se esconde por trás
Não é capaz, não é capaz
Esta geração de seres tão distintos
E olhar faminto, olhar faminto
No espelho, a face
Não tem disfarce
De eterno luto
Luto gratuito
Rudes palavras da boca de um morto
Não absorvo e não absolvo
Meu gozo é direito, a noite é privada
Certas palavras não me dizem nada
Se dorme ao sol, num astro de luz
Agarrado à ideia, luz que reluz
Se dorme ao sol, num astro de luz
Absorvem a dor que vem da cruz
Punindo o que se tornou passado
Sugando o proveito, o amado