atrás daquele mundo
trabalhador com muitas bocas para sustentar
cedo descobriu que a riqueza da terra
está atras daquele mundo
semear o trigo e o feijão
e colher a plantação é a sua realidade
no solo fecundo
José Gervásio lava as mãos
não chove nada, trabalha na enxada
procura, procura e nunca acha o lugar
quer um chão para a sua família, como o senhor fazendeiro tem
acredita que o seu menino um dia se tornará gente
e conquistará incontinente a vida como ninguém
José Gervásio lava as mãos
não chove nada, trabalha com a enxada
procura, procura e nunca acha o lugar
o som do metal é oco
o suor goteja em seu corpo
o calor limita-lhe os movimentos
mas os seus pensamentos são livres
e voam feito o vento
e ele leva os seus sonhos
atrás daquele mundo
José Gervásio lava as mãos
não chove nada, trabalha com a enxada
procura, procura e nunca acha o lugar
trabalhador com muitas bocas para sustentar
cedo descobriu que a riqueza da terra
está atras daquele mundo
semear o trigo e o feijão
e colher a plantação é a sua realidade
no solo fecundo
José Gervásio lava as mãos
não chove nada, trabalha na enxada
procura, procura e nunca acha o lugar
quer um chão para a sua família, como o senhor fazendeiro tem
acredita que o seu menino um dia se tornará gente
e conquistará incontinente a vida como ninguém
José Gervásio lava as mãos
não chove nada, trabalha com a enxada
procura, procura e nunca acha o lugar
o som do metal é oco
o suor goteja em seu corpo
o calor limita-lhe os movimentos
mas os seus pensamentos são livres
e voam feito o vento
e ele leva os seus sonhos
atrás daquele mundo
José Gervásio lava as mãos
não chove nada, trabalha com a enxada
procura, procura e nunca acha o lugar