RENUNCIAS

Essa carne já viveu muito tempo, mesmo sem querer viver

Se reanimando no teu corpo e ganhando fôlego outra vez pra depois

Se desgastar nas memórias e abstinência de você

Enfrentando a lucidez voraz que vem depois do breve torpor

Esses olhos já viram nos outros o que não deveriam ver

Sem querer se cegar por imprudência reviu depois

A mente ingênua por não querer se corromper

Condenou as mãos a transcrever

O que só o sangue saberá o preço que a vida cobrará depois

Renuncias, e algo mais, me aprisionaram a vida

E entre fugas frustradas e sonos mal dormidos

Tenho tantos compromissos que assumi sem querer

Quem sabe os sentimentos e razões subentendidas

Se justifiquem na partida e possam em fim libertar

Minha metade inocente de mim e eu...

Site Franklin Mano
Enviado por Site Franklin Mano em 04/02/2014
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