O olhar para favela

Não é fácil viver na desigualdade

Na violência na criminalidade

Que vida é essa sem união?

São vários irmãos jogados pelo chão

Com bolso rasgado sem um centavo furado

Falta saúde, educação, conscientização

Cadê as amizades que se acabam lá no trafico

A procura da oportunidade de ganhar o pão

As mocinhas da "favela" se perdem na quebrada

Vendendo seu corpo por cinco ou dez trocados

Pra se drogar,

Não consegue enxergar vida fora dela lá

Enquanto isso os mercenários

Os governantes e empresários

Andam de carros importados,

Moram em mansões

Não vem ao caso

Lutam pelos menos favoráveis

Com eles nunca se solidarizaram.

No dia seguinte são muitos jovens mortos

Como mostrar as manchetes de jornais

Tantos assassinatos na nossa comunidade

Sofre terror a cidade o medo anda solto

Com fica os corações sem amparo

Preso atrás da grade de seu portão

"A noite chega o dia raia

Estou eu mais uma vez aqui

Na ponta da calçada

Sem esperança enfrente à porta

Com medo de seguir a caminhada.

Observo o tempo

Penso na vida das pessoas

Nos amigos perdidos

Todos sofredores do destino

Será que eles vão voltar?"

Maik Santana
Enviado por Maik Santana em 11/02/2014
Reeditado em 08/12/2014
Código do texto: T4687382
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