Cavernas do coração

Dia já raiou
Olhos abrem
Levanto ou...
Nunca se sabe.

Estico as pernas, então
Cavernas no meu coração
Quer beber água quem comeu sal
Já lancei uma pá de cal.

Sobre tudo o que passou
Meu time nunca marcou gol
Não tenho time nem guarda-sol
Odeio crimes e futebol.

Na cama eu sento, assim
Fresta e janela é um alento
A festa é bela sim
Pelo menos nesse momento.

Mais do que zero
É o que eu espero de você
Sem lero-lero
Não vou ligar minha TV.

Quero saber:
Quem fechou esse registro
Sem água, sem você
Fica tudo tão sinistro.

Mas alguma coisa vai chegar
São tantas frutas no pomar
Papilas gustativas
Possuem tantas alternativas.

Vou degustar você
Eu vou te surpreender
O mito é de Platão
Cavernas são do coração.

Marcelo Garbine (Mingau Ácido) – @mingauacido – mingauacido.com.br

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