FESTIVAIS ETERNOS: " PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES "

Canção que obteve o segundo lugar no III Festival Internacional da Canção, realizado pela Tv Globo, em 1968, na voz de Geraldo Vandré.

Caminhando e cantando

e seguindo a canção,

somos todos iguais,

braços dados ou não.

Nas escolas nas ruas,

campos, construções,

caminhando e cantando

e seguindo a canção.

Vem, vamos embora,

que esperar não é saber.

Quem sabe faz a hora,

não espera acontecer. ( bis )

Pelos campos há fome

em grandes plantações.

Pelas ruas, marchando,

indecisos cordões.

Ainda fazem da flor

seu mais forte refrão

e acreditam nas flores

vencendo o canhão.

Vem, vamos embora,

que esperar não é saber.

Quem sabe faz a hora,

não espera acontecer. ( bis )

Há soldados armados,

amados ou não.

Quase todos perdidos

de armas na mão.

Nos quartéis lhes ensinam

uma antiga lição.

De morrer pela Pátria

e viver sem razão.

Vem, vamos embora,

que esperar não é saber.

Quem sabe faz a hora,

não espera acontecer. ( bis)

Nas escolas, nas ruas,

campos, construções,

somos todos soldados,

armados ou não.

Caminhando e cantando

e seguindo a canção,

somos todos iguais

braços dados ou não.

Os amores na mente,

as flores no chão.

A certeza na frente,

a história na mão.

Caminhando e cantando

e seguindo a canção.

Aprendendo e ensinando

uma nova lição.

Vem, vamos embora,

que esperar não é saber.

Quem sabe faz a hora,

não espera acontecer. ( bis )

VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=PDWuwh6edkY

Geraldo Vandré
Enviado por Téo Diniz em 22/05/2014
Código do texto: T4815554
Classificação de conteúdo: seguro