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( Zeca Baleiro )

Escrevo cartas pro mesmo endereço

Chamo o teu santo nome em vão num verso

Amo, reclamo, protesto

Não me calo, grito alto

Tropeço na tua frente

Deixo rastros em tua porta

Jogo pedras em tua vidraça

E você se faz de morta

Deixo rastros em tua porta

Jogo pedras em tua vidraça

O tempo passa e pouco importa

Sinto arder a pele

Que me queima, é amor

E eu me peço calma

Quero acalmar meu corpo

Dentro da tua alma

Amo reclamo, protesto

Protesto, reclamo

Diz a cansa é o que me empresto

Não presto mas eu te amo

Te dei amor, a flor, afago

Não devo, não nego, não pago

Pego tua mão e não me sinto só

E não me sinto sem solidão é língua

Língua de ninguém

Só o coração sabe em que direção

Que seguir na longa estrada, nada

Nada, brilha como os olhos

De quem ama e chama

Inflama o dia importa a poesia

Falta a canção.

http://youtu.be/rox4Pl9N6AE

( Obrigada Senhor pela vida, e com Poesia! você é meu POETA! )

Zeca Baleiro
Enviado por inalda lima em 21/06/2014
Reeditado em 21/06/2014
Código do texto: T4852848
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