FESTIVAIS ETERNOS: " VISÃO GERAL "

Canção que conquistou o terceiro lugar no IV Festival Internacional de Canção, realizado pela Tv Globo, em 1969, na interpretação de César Costa Filho. Infelizmente, não encontrei vídeo desta canção na voz de seu autor-cantor. Por conseguinte, posto o vídeo da gravação feita por Clara Nunes.

Ah, esse grito raro, é feito o sol, tão claro,

é um farol guiado, é um mito afugentado,

é uma voz potente, o amor intransigente.

Diga no meu ouvido, o tempo escondido,

que a tanto consente o canto esquecido.

E digo de bom grado, o som tão esperado,

é o amor do amigo, o amor desesperado.

Se chegado vale a pena, a mão que hoje acena,

ficará comigo, a luz do amor serena,

se a vida reta e plena,

leva nossa meta.

acima o poeta,

abaixo o profeta.

A rosa prosa bela, vem na primavera

e o jornal da tela, noticía a guerra.

E uma cor que morre, é uma dor que corre,

um farol que se apaga.

É um grito que se cala

É um grito que se cala

A noite vira dia, no claro da luta,

veja se me escuta, olha a sua rua,

que a verdade nua e crua

um dia vai chegar.

E essa noite será noite em qualquer luar

e esse mundo será mundo em qualquer lugar.

A rosa prosa bela, vem na primavera

e o jornal da tela, noticía a guerra

E uma cor que morre, é uma dor que corre,

um farol que se apaga.

É um grito que se cala

É um grito que se cala

VÍDEO: http://www.youtube.com/watch?v=7FROMl-na40

Ruy Maurity e César Costa Filho e Ronaldo Monteiro de Souza
Enviado por Téo Diniz em 28/06/2014
Reeditado em 02/07/2014
Código do texto: T4861710
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