Não é fácil

Venho da terra do suor,

Fiz tanto,

Deixei uns amor de lado,

Pra viver só o que amo.

Podia ter parado,

Sonhando, reclamando,

Mais não, eu,

Prefiro ta trabalhando

Não é fácil pra todos,

Pra mim também não,

Nada equivale a seu peso,

Então tire sua conclusão.

Tantos vão te querer,

E falta a atitude,

Mesmo amando,

Tem gente que ainda ilude.

Confundem irmandade

Com conspiração,

Alienados de berço,

Sabotados sem atenção.

Equipe de irmãos,

Rodeado de vacilão,

Um só coração,

E milhões de indecisão.

E quantos se encontram,

E outros se negam,

Sempre sonham,

Pois sonhar é ordem mundial,

Por melhoras,

Pelos futuros que se montam,

Sempre sonhar,

Sonhar é ser diferentemente igual.

Não é fácil,

Uns impulsionam ao incentivo,

E muitos outros

Impulsionam Ao precipício.

Desleixados,

Arrombados sem início,

Juram liberdade,

Mais tão preso em seus vícios.

Passa despercebido,

Ninguém pode te ver,

Murmuro é fácil,

Quando você não sabe fazer.

Não sou o chefe da razão,

Nem da verdade,

A verdade se solta,

Como, se a trela tá presa?

Casas vivas,

Morrem e vagam entulhos,

Os Burgueses mentem,

Para flertarem a sua mesa.

Eles tão unido

La em cima, falou?

E a gente aqui em baixo

Lutando pelo que se criou.

Se você não se perdeu,

É porque se achou em si, né?

O sonho é teste,

E estão sonhando com sua fé.

Eles vem,

Elas nem sempre vão,

Caminham, relentos,

Finos na escuridão.

Andam perdidos,

Neles tem pedidos,

Elas desacreditam

Nas promessas de compromisso.

Amores omissos,

Trabalhadores caídos,

Eu creio, invisto,

Valor é algo relativo.

Medo e brilho,

No que já foi visto,

Invasões armações,

Ta na lei tem que ser atingido.

Nem que pra isso,

Irá ferir submissos,

Eu não quero correr

mais esse tipo de risco.

Uns do catolicismo,

Umas do evangelismo,

São semelhantes,

Sem ter nada parecido.

Olham pra cima,

Olham pro chão, mas,

Não sei se tão

te chamando “vem paz”

Carnaval, Euforia,

É estressante, eu vendo dias,

Na paulista,

Bananas se perdendo em ira.

É pagar contas,

Pega buso caro,

Como se pra ser feliz,

Só fechando contrato.

Só me perdi no xadrez,

Andava esquecido,

Melhor do que vender fé,

E brindar sobre dízimos.

Uns piedosos,

Umas tão dengosas,

Jeito livre não tem,

Tem o seu jeito, ora,

Horas, colas,

Visões tortas, atenção,

É bom, ver em si,

Subindo o mensalão?

Prisão, sozinhos,

O Vento trouxe sorrisos, solidão,

Logo se quer se alforriar,

Não é fácil não.

Guilherme vasconc
Enviado por Guilherme vasconc em 28/08/2014
Código do texto: T4940524
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