Quem somos nós

Ele chega em casa

sofredor bate a porta

Não dá para chamar

barraco de doce lar

fuma muito,

e de que isso importa

Se morte tá escrita,

morre todo dia sem se importar

Uma fome a mais,

Já poderia ter um livro,

O sangue não pulsa tão bem,

Se viver submisso,

Esquenta, Poe no prato,

Na mágoa se afunda,

termina de comer,

sente se mais vazio do que nunca

logo enche o copo,

a infância vem a emoção,

a alma é a mesma,

só que a esperança não,

como ser algo,

se viver sem dores ou animação,

Queria que seu castelo

viesse de sua mão,

de suas expectativas,

feito realmente com coração,

só a gente da quebrada vê

o suor, a admiração,

Aonde quem vê nos destroços

A arte em decomposição,

A Cadência entre

Se dar bem e viver em vão

Somos donos da vontade,

mais nunca donos do tempo

Sua família ainda via,

Que tinha de ser o sustento.

Refrão 2x

Acredite no seu interior e não no que tá por fora

Entenda o que você é pra que sua alegria não vá embora

Quantos hoje vivem, cego, surdo ou sem sua voz

O segredo para o sucesso é descobrir quem somos nós

Corpos celestes,

Almas estão entregues,

Ha mentes malignas,

Que nem ver você consegue.

Uma regra a ruindade

Está no cabelo crespo,

Não aquilo que nos rodeia,

E nos consome por inteiro.

Assim você nem vê

Um sonho surgindo

E quando consegue vê

Ele já esta fugindo,

Ao vento só,

Ele voa e vai sumindo,

E se esconde na maldade,

Ofuscado no labirinto,

Selva de pedra,

Corações de pedra,

Corpos em queda,

Amor não nos flerta,

As raças, ódios,

E medos se misturam,

E sem saber,

Nossos corpos se acostumam.

Quando precisou,

Não tinha os seus parceiros,

É na necessidade,

Que você vê quem é verdadeiro.

Senhor do nada,

Astuto herdeiro,

As horas ganhadas,

Perde se outra no tempo.

Refrão 2x

Acredite no seu interior e não no que tá por fora

Entenda o que você é pra que sua alegria não vá embora

Quantos vivem, cego, surdo ou sem sua voz

O segredo para o sucesso é descobrir quem somos nós

Contempla andares,

Já se viu em milhares,

De poças,

Melhor diversão, ir a bares.

Tudo que cai na rotina

é bem simples,

aqui é bem simples

na rotina você cair,

seja no sol,

seja na chuva,

nada se destrói,

quando se tenta construir,

ele ora afim,

fazendo pra cada filho,

chora na reza,

os Bares são seu sorriso,

Pense bem,

Somos construídos todo dia,

Somos destruídos na agonia,

Reconstruídos na alegria,

Os dias mais cinzas,

Pintados pelo chão,

Ele se vai com dividas,

E só no coração,

Desce, tampa,

Dor, sofrimento,

E cai a lagrima triste,

Fica e vão momentos.

Nós não ligamos o quanto

é curto nosso tempo,

e tanta coisa pra ver,

viver,e cair no esquecimento.

Quem somos nós

no mundo acolhendo julgamentos,

esquecendo as alegrias,

lembrando sofrimentos,

eram tombos,relentos,

folhas em movimento,

os outonos são tão frios,

ter ouro não é ter dinheiro.

Guilherme vasconc
Enviado por Guilherme vasconc em 30/08/2014
Código do texto: T4943426
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