Desacautelado

Que meus olhos se abram para ver

O que ainda não percebi

O que se aproxima ligeiro, sorrateiro

Enquanto durmo o sono da minha insensatez

Me oprimo sem alento

Me lembrando do momento

Que deixei de suprimir tudo no amor

E saborear a vida no contraste da alegria e da dor

Se passou, foi por que era passageiro

Se ficar, que fique por inteiro

Não só na consciência que não posso perder a alma

Buscando o que acalma

Sem levar em conta a conta dos dias sem iguais

Que eu não tente limitar o tempo de pensar

Sobre o tempo que é atemporal

Não tentar quantificar a quantidade de valores

Que as quantias não podem comprar

Vá, mas deixe sua paz

Que me protege do meu próprio eu

Mas ainda agonizo à mal conseguir te esperar retornar

E agora, sem dormir, pra descansar contigo quando me levar

Regis Rodrigues
Enviado por Regis Rodrigues em 08/05/2015
Código do texto: T5234887
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