Ladrão de si mesmo.

Ladrão de si mesmo.

Vida contida consigo

Traz a tona sonho perdido

Ferido no seu pensamento

Encheu a alma com um vazio intento

Foi violento e vilão

Com sua própria vontade

Ignorou tesão, paixão

Se viu sentado e covarde

Esperou voltar ao passado

Notou que o tempo passou

Fechou os olhos e acordou

Revirou o que sempre esqueceu

Nas mãos o coração

A sombra do vulcão

Bate quente em vão

Viveu na ilusão.

Agora tudo mudou

Aquele mundinho mudou

Sente ardente o sangue corrente

Nada passa e nada fica

Parado a sua frente

Vive completo e diferente

Da vida que ele mesmo roubou.

Maerson Meira, 07/12/2015.

MAERSON MEIRA
Enviado por MAERSON MEIRA em 24/12/2015
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