Azar do Amor

Dizem sempre que o amor é bom

Mas às vezes ele é tão cruel

Basta ler nos olhos desse alguém

Que comigo já morou no céu

Ela sofre e é tão grande assim

Essa dor que lhe inunda o ser

Sofre tanto por prever o fim

Quanto por não poder me deter

É que o imã dessa nova luz

Me arrasta me embriaga até

Como foi num dia que esqueci

Quando nela vi meu sonho e fé

E sabendo como é brava a lei

Dessa coisa, desse tal de amor

Não me iludo pois quem hoje é rei

No retorno pode achar a dor

E é quase por saber de cor

O princípio dessa história e o fim

Que não rio sei que amanhã

Posso estar igual a ela assim

(Pitangui, MG, 1990)

(Ritmo: samba-canção)

William Santiago, Reinaldo Rohr e Jonba Freitas
Enviado por William Santiago em 16/02/2016
Código do texto: T5545418
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