Dias de Tédio
Hoje é o mesmo dia de ontem.
Nenhuma mudança...é sempre assim,
Incertezas que não tem fim,
Caminhos que se abrem ao fracasso,
As mesmas músicas, o mesmo tédio,
O ruído dos mesmos passos,
O velho cansaço descontenta-me também,
Me entrego fácil, sem resistir,
Pois o existir é abraçar o acaso ou ninguém?
Pergunta sem resposta sobre a mente,
Desânimo no falar da alegria ausente.
Sobre escombros de uma luta inexistente,
Encontro-me vencido!
Me afogando em castigos
De viver sempre ferido.
Aplausos para nosso fingimento!
Um brinde para toda insensatez!
Boas vindas para o sofrimento!
E um abraço em toda estupidez!