Lobo
Venha até a nós vossas crianças,
Rasguem-se na pele espinhosa de cordeiro,
Entreguem-se por inteiro,
Não há nada mais que consigamos melhorar.
Soprem na mansão dos porcos,
Cada porco tem dentro do torax um torrão,
Cada ser que agradar aquele que maltrara,
Poderá achar que também tem um coração.
Poupe-me, poupe-me, poupe-me de suas cômicas tragédias.
Mostrem-nos em cada reza uma fé calada,
Quando nascerão aqueles que renascerão,
Uma nova fé, um novo tempo, um novo sentimento
Um estado, uma crença uma exatidão.
Quem pernanecer acreditando no marasmo,
Com certeza as diferenças nunca entenderão,
Se respeita-las nunca lhe ensinaram,
Como evitar se não lhe deram educação.
Poupe-me, poupe-me, poupe-me, pão e circo e luzes de janela em suas mãos.