QUE SEJA EM MEU SERTÃO

Está frio demais

Eu não aguento não

Quero viver em paz

Vou voltar pro sertão

O seu sorriso é frio

Seu beijo glacial

Mas dá mais arrepio

Achar tudo normal

Aqui quando chove é tão triste

Enchente destruição

Não tem a beleza que existe

Quando chove em meu sertão

Um mar de lama vem em minha direção

Icebergs em volta da minha embarcação

Quero ser meu vesúvio criar o meu dilúvio

Ser minha devastação

Se é pra viver, se é pra morrer

Que seja em meu sertão.

Luiz Gonzaga Leite Fonseca
Enviado por Luiz Gonzaga Leite Fonseca em 03/05/2017
Código do texto: T5988672
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