Salvem-me das Flores
O tanto faz, o faz de conta,
O Rio das luzes, as ruas,
O Parque Regadas no peito...
Não me encaixo no teu album de fotografias
Se reencanto...
Sou mulher, então,
Não me envie flores!
Guarde-as, sim,
As que caem dos ipês,
Mas não as jogue no Rio ruindo,
À aurora que move as nuvens em cores,
Às várzeas onde nascem os igarapés.
Deixe-as nos jardins!
Se reencanto...
Sou mulher, então,
Não me envie flores!