ZALDA LÍNGUA FERINA 10
TÍTULO= LÍNGUA FERINA 10
Eu digo, digo e não me canso de dizer
Em minha forma simples de zelo
Que este meu cansado dizer
Não passa de um simples apelo
Pare, pois a sua palavra propaga
O crescimentos assíduo das feridas
Porque é a própria língua quem paga
O movimento degradante da sua vida
Deixe a criança correr em teus caminhos
Apenas observe quieta o tal acontecer
Prá não colher em seu trajeto espinhos
Pois o seu contínuo ladrilhar é seu viver
Eu digo, digo e não me canso de dizer
Em minha forma simples de zelo
Que este meu cansado dizer
Não passa de um simples apelo
Procure apenas sintetizar o teu aprender
Diferenciando passos de sala e o de rua
Porque você é o cobertor de seu viver
Em agasalhos debaixo do sol e da lua
Pense nos trâmites limites complexos
Quando você se transforma numa dama
Em um querer infinito de amor e sexo
Para matar a assídua sede, que é a chama
Eu digo, digo e não me canso de dizer
Em minha forma simples de zelo
Que este meu cansado dizer
Não passa de um simples apelo
Porque aquela língua trapaceira é ferina
E destrói distintos amores e paixões
Em mudanças travessas de um clima
Que nos traz armaduras e desilusões
Deixando um destemido coração ferido
Se envolver na bebida de punho segredo
Num afastar degradante de tais cupidos
Que chega num sorriso de incerto veneno