Fabulário dos meus delírios cotidianos

Ah! que saudade

Que me invade

Enquanto eu cruzo

A Barão Rio Branco,

Eu lembro

De quando ia lhe visitar

Na sua casa

De quando eu era bem vindo

Na sua vida

E fico triste.

E o triste nisso tudo

Mora nos momentos felizes

Que nós dois, passamos juntos.

Ah! Que tristeza

Que me abre a porta

Senta a mesa

E não é mais que uma

Cadeira vazia

Que é tão fria;

É como a comida

Na geladeira durante uns dias

É como o sabor do amor

Só que ao contrário

Que está fora do fabulário

Do meus delírios cotidianos.

E nisso tudo é que se faz a solidão

E a sina da minha vida é solidão

Junto ou separado

Permaneço parado

Pois não há caminho

Nem salvação.

–Dré Sousa

Aberto a propostas, para musicar, interessados, me mandar um e-mail através do meu contato aqui no recanto.