04 (O último Motim)

Quando bem te vi,

Nada aconteceu,

Tudo foi normal.

Não há nada aqui,

Pra comemorar,

Tudo é tão normal.

Imaginação

Os olhos abriu,

Uma flor surgiu,

E uma luz gerou.

O amor serviu,

E o que nos uniu,

Também separou.

Imaginação

Nenhum mar se abriu,

Nenhum anjo viu,

Se nem começou.

Foi um estado vil,

A fera saiu,

Do peito arrancou,

Um coração (mais um coração)

Veio homens maus,

Arrancaram paz,

Arrancaram pés.

Veio em meu jardim,

Perguntar por mim,

Mas não sei quem és.

Ingratidão

Se o mal vem do homem bom,

Quem não sabe se é um dom, discernir esse viés.

Seja a notícia boa que quer escutar,

Seja a importância da sua existência,

Seja o que for, se é assim que és.

O dia nasceu,

O sol não se abriu,

O medo voltou.

Esses homens maus,

Rondam por aqui,

Procurando amor.

Dê amor então

Não vou repetir,

Eu não vou perder,

Não é competição.

Se você não leu,

Quem perdeu fui eu...

Tens toda razão.

A história é mal,

O homem cruel,

Olhe em sua mão.

pois não entendi,

O que você fez,

Estar na prisão?

Se você é feliz,

Diz então pra mim,

O que é isso então?

Se você não vê,

Seu irmão morrer,

Sem ter compaixão,

É um mal sinal,

Que o seu feliz,

É doença irmão.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 19/07/2019
Código do texto: T6699974
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