NEM DE SAIA NEM PINTADA (SAMBA)

Assim que você chegar eu levanto

Inda que entendam execrável

Mesmo que me doa tudo e tanto

E que padeça do insuportável

De teus “porquês” nada entendo

Ponderei que não é aceitável

Tu não sambas de saia!

Tu não danças pintada!

Assevero, nem me arrependo

Sem receio deste amor improvável

Ou martírio de ver-te chorando

Sei que te rotulei: “desfrutável!”

Já avisei: se sentar eu levanto!

E revelo o que é reprovável

Tu não sambas de saia!

Tu não danças pintada!