CAVALHADA

Tarde calma de dezembro,

brisa morna vem do mar,

cavaleiros já em fila,

o jogo vai começar.

Chapéus, toalhas, fitas...

esperanças, emoção...

o povo aguarda e palpita

quem será o campeão...

É o jogo e os cavalos já estão a correr.

O povo aplaude e aguarda pra ver

qual dos cavaleiros será o vencedor.

Suspira a donzela: será o meu amor...

Suspira a donzela: será o meu amor...

Corre cavalo, voa chapéu

Vai cavaleiro! pega o anel...

Espora que atiça o cavalo a correr...

vai cavaleiro, tens que vencer...

tens que vencer...

Lança após lança, argolas na mão

quanta esperança e desilusão

lanças e argolas agora no chão

a cavalhada tem um campeão.

Tarde calma de dezembro,

brisa morna já passou

e o jogo da cavalhada

uma vez mais terminou.

Composição de Wanderil Santos (letra) e Emílio Carlos (música).