Plantio
Cheiro de mato verde
De manhã passo o café
Na hora do almoço a gente
Agradece o que tiver
A vida em contemplação
A morte em adiar
Quem sabe viver a vida
Vive sempre a cantar
Pego o meu violão
Os bicho do mato catam
Num coro todo afinado
Cada suspiro é grato ao criador
A vida nesse sertão
Pra que querer mais que isso?
Um tanto quanto ingrato
Cada sujeito sabe o que plantou!