O ATALHO
Nos caminhos obscuros, não adianta procurar,
Tudo é névoa e fumaça em um castelo a flutuar,
Acredite se quiser, é impossível explicar,
O que a força de vontade é capaz de alcançar;
Um projétil, um petardo, uma nave espacial,
No menor feixe de luz refletindo o bem e o mal,
Um tempo na malandragem,
Sabedoria é pra quem tem,
Vontade de subir na vida,
Sem pisar na cabeça de ninguém,
Como um câncer se espalha, nos que correm pros cachimbos,
Dor, distância, pare, pense, lute e vença esse vício;
Seja filho, faça filhos, faça o que tem que fazer,
Fique ou saia, escolha a praia, com firmeza e atitude ao proceder;
(BIS)
No caminho se depara com mais uma encruzilhada,
Oferendas e pedidos, é a fé manifestada,
Na cabeça mulheres fáceis e inimigos sendo derrubados,
Perturbado, atingido, um coração inebriado;
Seja filho, faça filhos, faça o que tem que fazer,
Fique ou saia, escolha a praia, com firmeza e atitude ao proceder;
(BIS)
(Incidental)
Contra a rasteira, a negativa; clame a Deus por compaixão, mas não se esqueça que a família é o que nos mantém com os pés no chão;
Enquanto o gatilho descansa, faça a reflexão - a sorte lhe sorriu - diga se valeu ou não - naquela blitz e você limpeza, naquele tiro de raspão, seu moleque está a salvo, que calor, mil graus, irmão...
Autor: Rodrigo Soares Borghetti