O ATALHO

Nos caminhos obscuros, não adianta procurar,

Tudo é névoa e fumaça em um castelo a flutuar,

Acredite se quiser, é impossível explicar,

O que a força de vontade é capaz de alcançar;

Um projétil, um petardo, uma nave espacial,

No menor feixe de luz refletindo o bem e o mal,

Um tempo na malandragem,

Sabedoria é pra quem tem,

Vontade de subir na vida,

Sem pisar na cabeça de ninguém,

Como um câncer se espalha, nos que correm pros cachimbos,

Dor, distância, pare, pense, lute e vença esse vício;

Seja filho, faça filhos, faça o que tem que fazer,

Fique ou saia, escolha a praia, com firmeza e atitude ao proceder;

(BIS)

No caminho se depara com mais uma encruzilhada,

Oferendas e pedidos, é a fé manifestada,

Na cabeça mulheres fáceis e inimigos sendo derrubados,

Perturbado, atingido, um coração inebriado;

Seja filho, faça filhos, faça o que tem que fazer,

Fique ou saia, escolha a praia, com firmeza e atitude ao proceder;

(BIS)

(Incidental)

Contra a rasteira, a negativa; clame a Deus por compaixão, mas não se esqueça que a família é o que nos mantém com os pés no chão;

Enquanto o gatilho descansa, faça a reflexão - a sorte lhe sorriu - diga se valeu ou não - naquela blitz e você limpeza, naquele tiro de raspão, seu moleque está a salvo, que calor, mil graus, irmão...

Autor: Rodrigo Soares Borghetti

BORGHA
Enviado por BORGHA em 21/01/2008
Reeditado em 22/05/2009
Código do texto: T826883
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