O meu diário 96,97 e 98

Rio Verde, 1º de abril de 1996 – Segunda-feira

07:50 saí da cama. Fui no banheiro fazer as minhas primeiras abluções. Desci para cozinha, pus uma pamonha para esquentar numa panela com água e deixei a outra no freezer, que ganhara ontem de um visitante. Estava deliciosa. Gosto mais pamonhas de doce. De carro, desci para a delegacia para assinar a frequência do mês de março, e revi colegas de serviço. A delegacia está movimentada devido a uma investigação da morte de um agiota envolvido com desvios no BEG (Banco do Estado de Goiás). A delegacia de Homicídios de Goiânia está fechando o cerco contra os envolvidos que já estão presos, mas ainda não confessaram o crime. Na volta para a república passei no Comercial Campeão onde comprei um pacote de bisnaguinhas e uma escova de dentes. Almocei; assisti televisão. Comecei a rascunhar uma pequena crônica sobre rebeliões de presos, falta revisar, intitular e datilografar. 16 horas comi a outra pamonha. Tomei banho e fui jantar, e fiz uma limonada. No quintal tem um pé de limão Taiti, que deu muitos frutos, mas estão acabando.

(Do meu livro O meu diário 96,97 e 98, memórias, em revisão)