O meu diário 96, 97 e 98

Rio Verde, 02 de julho de 1996 – Terça-feira

Depois do despertar do meu velho relógio de pulso, marca Cássio, levantei-me da cama. O frio praticamente passou. Na noite que passara não senti frio, foi agradável dormir. Fui no banheiro e fiz minha primeira ablução. Vesti uma roupa seminova, sendo uma calça jeans tradicional e uma camisa estampada, um pouco extravagante. Pessoas negras gostam de roupas coloridas. Mas, preciso aprender a comprar roupa mais discretas ou menos chamativas. De carro, fui na panificadora de praxe, tomei um copo de chocolate de 300ml e pedi 100g de pãezinhos de queijo e paguei 0,90 centavos de real. Pelo andar da carruagem vou gastar 10% do meu salário com café de manhã; mas não posso ficar sem tomar o meu café pela manhã. A expressão “Pelo andar da carruagem” é de minha autoria, publicada numa crônica na seção Cartas do leitor, no jornal O popular. Fui no jornal NEWS, e ficou de eu voltar na sexta-feira. À tarde, de carro, fui no Correios ver o resultado do concurso do IBGE. Graças a Deus fui classificado em 25º lugar, num total de 154. De 1º a 8 vão dar o curso para os aprovados.

(Do meu livro O meu diário 96, 97 e 98, memórias, em revisão)

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 25/04/2024
Código do texto: T8049325
Classificação de conteúdo: seguro