Há percursos que trilhamos junto com outras pessoas, sejam familiares ou amigos e neles aprendemos a ser solidários, a cultivar a empatia, compartilhando afetos, abraços, bons momentos e até mesmo quando existe alguma desavença, esta pode ser vencida pelo diálogo, compreensão, perdão e bem querer.
Contudo, nos percursos em que estamos sozinhos, percebemos que a nossa companhia pode ser benéfica para aprendermos o valor do silêncio, a contemplação do entorno e a conversa com nossos conteúdos internos. 
Muitas vezes, nestes momentos ganhamos a percepção de quem somos, o que querermos, para onde vamos, e o que falta para nos sentirmos plenamente realizados.  
Talvez não caminhemos sós, mas dependendo da nossa crença, podemos ter um séquito de protetores invisíveis para nos inspirar e iluminar em nossos tantos percursos, ao longo da existência. 

Guida Linhares
Santos/SP/Brasil
14/03/21

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