NATAL, NEM SEMPRE PARATODOS

Uma 19ª criança deveria nascer. A mãe, lá no seu quarto, acompanhada da parteira e ajudantes tentava colocar a criança na posição correta para o parto. Mas, a parteira não conseguia. Com sua experiência de trabalho, avisou a família do sério problema. A mãe continuava com muitas dores . Os outros 10 filhos remanescentes, ouvia lá de fora, o sofrimento da mãe. Mas, o que fazer? –O lugarejo não tinha um médico. Este, ficava numa cidade próxima há quarenta quilômetros. Mas, havia um piloto de teco-teco numa fazenda próxima, muito amigo da família, um dos filhos que era amigo do piloto falou para seus irmãos: vamos pedir ajuda ao nosso amigo do teco-teco?- mas, um dos irmãos disse “onde ele vai aterrissar, a cidade não tem campo de pouso”. Mas uma idéia brilhante surgiu: bem, ele deve sobrevoar a cidade levando uma caixa de sapatos com uma mensagem colada numa pedra, quando passar por cima da casa do medico, joga-se a caixa. Assim, alguém vai abri-la e levá-la ao médico da família. O piloto aceitou o desafio; uma vez orientado, decolou seu avião e foi até a cidade.Sobrevoando-a, vislumbrou a residência do médico, soltou a caixa que caiu nas proximidades. Alguém, que não foi identificado mandado por Deus, pegou a caixinha e entregou-a ao destinatário. Duas horas após, o médico já estava a caminho no seu “Jeep” 1954, direto para a casa da família. Preparou todo seus instrumentos e na posição em que a criança não nascia e já passara do tempo previsto, o medico só teve uma alternativa, retirar a criança a fórceps (instrumento próprio para casos como este).
Duas alternativas se apresentavam: tirar a criança e salvar mãe ou deixar que houvesse o parto. A decisão do médico foi de salvar a mãe.
Nota do autor: Este fato aconteceu num lugarejo chamado Bananal, município de Malacacheta- MG. O médico chamava-se Dr. Américo Abrantes e o piloto, Ânderson Colares. A pessoa que achou a caixinha, não conseguimos localizá-lo. A senhora que se salvou devido a intervenção médica foi minha mãe Josefina, carinhosamente chamada de Naná. Minha mãe, morreu em Vitoria com 94 anos, rodeada de netos e bisnetos, lúcida e muito inteligente. Gostava de viajar (só de avião). Para várias regiões do Brasil, afim de visitar filhos e netos. Dona Naná, a Guerreira, assim era chamada. Que nenhuma família passe por este sufoco neste NATAL.


FELIZ NATAL PARA MEUS AMIGOS DO RECANTO E DEMAIS QUE PASSAREM POR AQUI. QUE 2015 SEJA MELHOR QUE 2014 EM SUAS REALIZAÇÕES. QUE O ESPIRITO NATALINO CHEGUE A TODOS RECANTOS DESTE PLANETA,AFIM IRMANARMOS NUM SÓ TEMA:

AMOR E PAZ NA UMANIDADE