Não fosse a luz daquela estrela

Bem que Ele podia ter nascido em Jerusalém, entre os doutores, ou sob o esplendor do Império Romano, cheio de glórias.

O Menino iluminado que festejamos, preferiu a manjedoura de Belém. Teve um sonho e deu a vida para vê-lo realizado. Não quis nascer todo-poderoso, embora trouxesse consigo todo o poder do mundo. Preferiu ser identificado – o Menino da Manjedoura – e, mais tarde, o Homem da Cruz. O amor intenso foi mais longe. Para manifestá-lo, bastava-Lhe o estábulo, um berço de capim e a luz de uma estrela brilhante.

Por causa desse Menino, tudo é mais suportável, tudo se torna possível.

O ideal de unidade paira no ar nesses tempos do Natal. A Criança que nasceu não sonhou menos. Ele veio para que todos fossem iguais, irmãos, e trouxe a humildade por escudo. Não venceu batalhas sangrentas. Apenas deu amor. Do jeito como ninguém jamais havia amado. Convenceu com ternura. Morreu amando. Desprovido de tudo, como veio ao mundo.

Não basta o Natal lindo, nem alegre a Noite Santa.

A beleza da árvore iluminada, velas acesas, mesa farta, nada significa se não houver o compromisso de entender a mensagem da grande luz anunciada pelo Profeta Isaías.

No limiar do décimo quinto ano novo do milênio, é urgente reformularmos nossas esperanças: desejos e expectativas devem encontrar o nosso espírito apaziguado para sabermos recebê-los.

Sejam os nossos dias influenciados pelo signo das estrelas, e que, iluminados por ela, possamos contemplar um mundo melhor.

É preciso um pacto de amor e esperança entre nós. O abraço amigo que se dá para receber outro. Ninguém deseja entrar no ano novo com a alma velha. Essa renovação é o que desejamos para os nossos amigos.

Um Santo Natal e Feliz 2015.

Cici Araújo
Enviado por Cici Araújo em 25/12/2014
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