FOGUEIRAS

É sempre a mesma coisa: Natal, Ano Novo, Carnaval, Páscoa, Trabalho, Mães, Namorados, Pais, Pátria, Criança, etc. – São inúmeros feriados. O sentido deles pouca gente sabe, quem sabe vive como se não soubesse.

O mais “importante”, para o patrão – as vendas melhoram e, isso é ótimo porque ajudam a sustentar o comércio, o qual, por sua vez gera empregos.

Para o trabalhador – a folga no trabalho lhe dá oportunidade de mais um dia “branco”. Ninguém é de ferro. É “beber, cair e levantar”, “beber, cair e levantar”.

E assim todos vivem “felizes para sempre” – “no País das mil e umas farsas”.

Estamos em junho, tempo de festas juninas. Você sabe a origem dessas festas?

É uma espécie de lenda – estamos num país de maioria católica apostólica romana.

O “Vaticano”, tolerou mais uma para fazer média com a sociedade antiga:

“Considerando–se que, Zacarias, o pai de João Batista, havendo ficado mudo após a revelação sobre o nascimento de um filho (até aqui nada demais, porque está na Bíblia);

a família resolve ‘acender uma fogueira para avisar aos parentes mais distantes, do nascimento do filho” (essa parte, da fogueira, não está na Bíblia).

Engraçado, as festas juninas atualmente simbolizam o “forró pé–de–serra”, o casamento matuto, comidas típicas do nordeste, etc. Isso tudo nada tem a ver com o João Batista – a quem a igreja “oficial” atribui às homenagens nesta época do ano.

Sobre o João Batista, cujo relato encontra–se nos evangelhos, foi um sujeito “esquisito” e rejeitado pela elite de Israel. Certamente, estaria pregando nas praças, especialmente de Caruaru, de Campina Grande e de outras cidades orgulhosas do melhor São João, contra a pouca vergonha em vigência.

Por outro lado, as FOGUEIRAS – símbolo da época seria abominação e idolatria para João Batista – “a voz que clamava no deserto: preparai o Caminho do SENHOR”. Certa vez ele afirmou que o essencial era que “JESUS crescesse e ele diminuísse” (João 3:30) - leia o texto e, se quiser, confira em sua Bíblia.

“Ora, entre os discípulos de João e um judeu suscitou-se uma contenda com respeito à purificação. E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro. Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada. Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim.

Convém que ele cresça e que eu diminua” (João 3:25–30).

Inclusive, na história humana a fogueira, muitas vezes, assume um sentido pejorativo, quando não tenebroso. É bem conhecida a expressão; “fogueira das vaidades”; Igualmente conhecida à história das “fogueiras da inquisição religiosa na Idade Média”; sendo também famoso o relato segundo o qual, Nero transformou Roma numa grande fogueira. Muitas vezes, uma fogueira transforma em cinzas a economia familiar de uma vida inteira e, outras vezes é a forma utilizada por inescrupulosos para receber o dinheiro do seguro. Teria uma relação infinita de relatos sobre o lado negativo das fogueiras.

Finalmente, se a lenha gasta nas fogueiras nessa época fosse melhor aproveitada, evitaria o desequilíbrio ecológico e diminuiria os casos de crise pulmonar por conta do excesso de fumaça que sobe ao espaço. Fogueiras é uma suporta homenagem a quem de forma alguma recomendaria tal coisa – João Batista.

Quando afirma crer em DEUS vivendo como se ELE não existisse, a sociedade brasileira caminha a passos largos rumo à grande FOGUEIRA NO INFERNO.

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 21/06/2008
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