A independência de um povo

Um dia desses quando eu estava na solenidade de abertura dos jogos escolares, fui surpreendido por uma aluna minha, quando cantava o Hino da Bandeira, que particularmente acho mais bonito e melodioso do que o Hino nacional.
A banda filarmônica de minha cidade entoava brilhantemente fazendo-nos realizar uma viagem no tempo...
A garota achou aquilo tudo uma caretice, mas depois que lhe expliquei o significado daquele momento ela recolheu as armas da chacota.
Antigamente as escolas eram obrigadas a ensinarem os hinos dos símbolos da nossa Pátria.
Sim! Obrigado por que era período ditatorial militar na nação?
Mas... E hoje por que não cantam?
Está havendo um certo sinal da gula na democracia, pois as sobras dos nossos sentimentos não servem mais e são jogados na lata do lixo.
Temos que resgatar aqueles momentos onde tínhamos sentimento cívico, não que mandássemos, mas a nossa alma operava junto com o coração e o exercício de civilidade era descarregado com as bagagens das nossas emoções.
Para que fique bem claro, me refiro a uma nova implementação da educação moral e cívica e não do regime...
Está na hora do nosso povo praticar a sua cidadania. Logo esse povo que se diz tão patriota. O patriotismo passa necessariamente pela prática do dever cívico e temos necessidades urgentes para podermos afirmar que esse é o País da Democracia.
Será que o nosso povo era mais patriota no regime da ditadura?
Vimos nos jogos olímpicos de Pequim como um hino nacional de um País mexe com a sensibilidade do coração de um atleta.
Zédio Alvarez
Enviado por Zédio Alvarez em 07/09/2008
Reeditado em 07/09/2008
Código do texto: T1165442
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