VIOLÊNCIA... MEDO E INSEGURANÇA...
Dias desses li, na escrivaninha de Ângela Rodrigues Gurgel, um texto sobre medo. Ela descrevia o medo que se instala em nosso inconsciente.
O caso Eloá e tantos outros casos mexem com nosso psicológico. Não dá para compreender até onde vai a capacidade do ser humano de fazer mal ao semelhante.
Parece que estamos desenvolvendo o instinto perverso no solo que deveria ser semeado o amor. Aliás, o amor perde cada dia o seu significado mais completo.
O amor virou apenas o desejo de possuir e dominar. O verdadeiro amor tem a natureza livre e não aprisiona ou sufoca. O amor pressupõe vida e não morte!
A violência e o desamor podem habitar em nossas casas. Houve uma comoção nacional com o seqüestro e assassinato de Eloá. Uma tristeza revestida de medo se transforma em véu de dor e insegurança.
Não é possível acreditar que o ser humano não tenha limites e forças para superar a maldade e o egoísmo.
Pois bem, depois da tragédia Eloá, em Divinópolis aconteceu uma tragédia mais incompreensível: uma mocinha de mais ou menos 16 anos deu 15 facadas e dois tiros em sua Mãe. Os tiros não acertaram, mas a mãe teve os pulmões perfurados pelos golpes de facas.
Como é possível uma filha de um casal aparentemente ajustado cometer uma barbaridade dessas? A mãe não morreu; está gravemente ferida, mas se recupera da tentativa de assassinato.
Tudo indica que a atitude não foi apenas um ato impensado. Há suspeita de que tudo fora premeditado... Então, o medo se aloja em nossas vidas passa ser nosso desagradável companheiro...