2009 UM ANO DE PAZ

Quero deixar registradas aqui, nessas poucas linhas, o quão importante para todos nós, seres humanos, é a consciência pela paz. No ano, que ora se finda, ouvi e vi tantas notícias de violência, mas tão poucas sobre a paz. Dia após dia somos metralhados por palavras, vídeos e ações violentas. Você é capaz de se lembrar de quantas notícias teve acesso sobre violência? E, sobre a paz? Infelizmente, não podemos admitir a prevalência de ações más, em detrimento às boas.

Então porque a mídia: emissoras de TVs, rádios, jornais e revistas, aliados à “grande rede digital”, só nos mostra esse lado obscuro da humanidade? E aí vai mais uma pergunta: somos nós atraídos pelas coisas torpes e bizarras que outro ser humano comete e, portanto, tornamo-nos uma gigantesca fatia de potenciais consumidores que lhes dão audiência? Dá para pensar!

Não estou aqui como “o” mensageiro da paz, nem, tampouco, censor da liberdade de imprensa, afinal não dá para tapar o sol com a peneira: existe, sim, violência, mas e as outras ações que estão voltadas para a melhoria da saúde humana, como as pesquisas voltadas ao tratamento ( em muitos casos, a cura) do câncer, ou do desenvolvimento de vacinas contra o vírus HIV? Quantas matérias você viu nesse ano que passou?

Vamos adentrar, ainda, no campo das “boas notícias”: e a exposição de matérias que propagavam a preservação do meio ambiente, foram mais divulgadas, por acaso, que as do efeito estufa, grandes queimadas, imensos desmatamentos, a mudança das estações, as calamidades públicas? Não! Mas bem que poderiam, tem milhares de ações importantes nesse sentido e milhões de pessoas envolvidas, direta ou indiretamente nisso, mas... não dá IBOPE, Gallup, etc.! O negócio é propagar incêndios, terremotos, ciclones, tufões, maremotos, e toda a exploração pública e vil das vítimas desses acontecimentos. Isso tudo é matéria que rende bons dividendos aos senhores “proprietários da verdade coletiva”.

Chegamos, agora, na categoria mais apelativa e estimuladora de notícia: assassinatos em massa! Lembram-se daqueles rapazes que invadiram as salas de aulas e dispararam contra seus próprios colegas e depois se matavam (tudo isso com registro prévio na internet)? Quantos casos similares aconteceram depois do primeiro?

Bom, chego ao fim dessa crônica deixando muita notícia boa para trás, afinal não daria audiência para mim, mas deixo aos leitores a minha impressão: ou nos preparamos para uma sociedade que cultua a paz, ou seremos tragados pela violência!

“Quem planta vento, semeia tempestade.”