CONFIDÊNCIAS ... BIOGRÁFICAS? (74): Volitando n.º 04

A FLOR ENIGMATICA publica no RdL (29/01/2009.- T1410534) um poema, transcendental, que intitula «Volitando n.º 04». Adoro (pouco) o verbo volitar, não tanto por culto, quanto por sugerente. Define o Aulete: «VOLITAR (vo.li.tar) v.int.: 1 Bater as asas para levantar vôo; ESVOAÇAR; VOEJAR.; 2 Espt. Deslocar-se no ar, na atmosfera (os espíritos). [F.: Do lat. volitare.].

Seja como for, eis o poema:

Despertei

O clarão do SOL

A passar para o

Mundo acordar

Da lua sai

Ela foi dormir

Volitando

Sai de meu Universo

Mas senti dentro de

Meu silêncio

Algo que volitava também

Voltei para dentro

De meu mundo

E num segundo

Assisti algo a me assustar

Uma imagem

A me encontrar...

Pensei ser miragem.........

Enigmática**

..........................................................................................................

(Correspondo, inspirado no poema:)

Bati as asas sem quase forças...

Queria levantar voo, como anjo...

Mas nem como pássaro triste

Fui capaz de esvoaçar... Agitei-me

No meu interior à procura de espaços

Ou de céus abertos... Só sombras

Mudas, sem sons de ledice, sem

Isso, carinhoso, da carícia...

Murchou-se a rosa. Os

Furacões ímpios não

Me permitem nem

Em espírito vo

Ejar nos ar

Es que

Nem

E

-------------------- Talvez tudo fosse miragem de Sol e de Lua incertos