Onde moro, de onde venho?

Onde moro; de onde venho?

Não sei quem sou; como estou? onde estou? o que tenho?

Às vezes me perco entre a multidão, procuro e não me acho.

Sinto-me pequenina como um grão de areia conduzida pelo vento...

diante de tantos conflitos, tantos acontecimentos...

Me sinto pequenina por não ter os braços enormes suficiente para acariciar o mundo e poder amenizar a dor desse povo sofredor, derramar sobre o canteiro de cada jardim, o Espírito da Paz.

Pequenina por não poder acabar com a fome e a miséria desse País.

Sinto-me pequenina por não ter condições de distribuir calor humano e dividir o pão com todos os meus semelhantes.

Queria poder repartir esse amor que trago em mim, com a humanidade.

Para que o mundo possa realmente ser um caldeirão de fraternidade....

de igualdade social.

Sinto-me pequenina por não poder fazer desse país, um mundo bem melhor.

Flor de minas
Enviado por Flor de minas em 04/04/2009
Reeditado em 29/11/2009
Código do texto: T1521706
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