HIV "Tema delicado"

HIV “Tema delicado”

O HIV está por aí, como um fantasma que não o vemos.

Em todos os lugares é possível que ele se esconda.

Nos lares, nos bares, nas boates, nas faculdades, entre nossos amigos. Em fim, é como um fantasma que a gente não o vê.

O pior de tudo, é que, o HIV, é um inimigo invisível e silencioso.

A paixão, o amor, e até mesmo o extinto, nos faz esquecer o risco que corremos, e, o preço que podemos vir a pagar por um momento de prazer.

Naquele momento, pensamos que pode acontecer com qualquer pessoa, menos conosco.

Esquecemos o perigo quando nos envolvemos em um momento mágico.

É comum, exigirmos o uso do preservativo na primeira vez, na segunda, terceira. Enfim, daí em diante passa a acreditar que aquele parceiro ou parceira, será para sempre.

O alerta do perigo foge, deixando a magia do momento e desejo, ditar as regras.

Acontece quase sempre, de aquela relação durar pouco.

E aí? Quando você se da conta, já foi! Todo o prazer de instantes atrás, dias depois, começa a incomodar.

As linhas que antecedem todos já sabem... Não é novidade para ninguém...

Eu penso que o teste de HIV, com a renovação a cada seis meses, deveria ser um passaporte para o prazer.

Eu não abro mão! Antes do primeiro encontro já falo. “Eu tenho teste de HIV, e você?” Se não tiver; ou não mostrar, nada feito.

Enfim, você que é jovem, ou não. Não importa a idade que você tem. Lembre-se, esse fantasma invisível, pode estar ao seu lado.

Não tenha medo... Faça o seu teste, e assim, você passará a ter o direito de exigir quando encontrar um novo parceiro ou parceira.

Ah! Já sei... Você tem medo de descobrir que contraiu HIV? E daí?

Se por um azar, isso aconteceu com você, não é melhor descobrir ainda cedo?

Felizmente, já não se morre de HIV, quando se descobre a tempo.

Felizmente, o Brasil, dispõem de coquetéis fornecidos pelo Governo, qual é possível, prolongar a vida por mais de vinte anos. Claro que, daqui a pouco tempo, será possível prolongar por muito mais tempo.

É... até possível, que você venha a morrer por outras causas, menos por ter contraído HIV.

Teresa Terres