HOMEM E MULHER ....... SE COMPLETAM NA VIDA

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Quando Deus criou o homem e a mulher ( Gên 2,21-25), os criou como complemento recíproco, um seria a extensão do outro. Por isso , são diferentes física e psicologicamente. São diferentes em tudo, menos no supremo sentimento que é o AMOR, que os une e os transforma em um só personagem; os identifica como a maior criação do Pai Criador. São criaturas com diferentes habilidades, porém , com ampla capacidade para executarem os serviços, os trabalhos e estudos à mesma altura de entendimento e inteligência. São perfeitamente iguais como criação. Porém, por muitos e muitos anos, até estes nossos dias, a Mulher ocupou com muita galhardia, coragem e humildade, o seu lugar designado para comandar o tipo de família dos tempos passados. Aceitou , com toda responsabilidade,

a “superioridade” do Homem, segundo àqueles costumes de então e, tudo funcionava bem, no desenvolvimento de cada família, à medida que vinham os filhos. A hierarquia familiar existia e era respeitada por todos os seus integrantes, cada um cumpria à risca o seu papel de Pai, de Mãe e de Filhos.

O pai trabalhava muito e era responsável único, pela manutenção da esposa e da prole, que na sua maioria era de 4 filhos para cima. A mãe, aceitando a sua missão que o amor lhe indicou, cuidava do esposo e dos filhos, com muita fibra, ternura e dedicação. Limpava a casa.; cuidada da alimentação; lavava roupas; não descuida0va da saúde dos filhos e da educação em casa e na escola, para onde iam sempre de banho tomado e bem arrumados. Na chegada dos filhos no retorno da escola, inteirava-se de como tinha sido o dia deles, trocava-lhes as roupas de casa e ia verificar os cadernos e ajudá-los nas lições . Assim eram todos os dias. À tarde o esposo chegava do trabalho e ela o recebia feliz e com as novidades sobre os filhos e ele a colocava a par do dia no seu trabalho. A Mãe era aquela que cultivava os filhos, através dos seus atos de amor; a educação que eles deveriam usar em casa e fora dela, também, em todos os lugares ; o respeito aos mais idosos e, cuidado para não falar "nomes feios”, COMO SE DIZIA na época, nem em casa e em recinto nenhum.

E, quando isso, por acaso, acontecia, o castigo, a repreensão, aconteciam também. Era a mãe que colocava os filhos ao colo e, desde a sua infância, falava-lhes de Deus, falavas-lhe do que era errado, do que era certo, do que era o bem e do que era o mal.. Sim, o cuidado na criação começava desde o berço. As crianças, por sua vez, cresciam respeitando os pais e acatando às suas ordens sem reclamar e sem contrariá-los e ofendê-los. Os ensinamentos sobre religião e normas de comportamento eram ministrados pela mãe, que lhes falava de Deus e da Sua bondade; contava-lhes sobre a vida de Jesus e Suas mensagens para bem viver; enfim era a primeira catequista que procurava mostrar-lhes, desde cedo, o caminho do Bem e da Verdade, acrescentando sempre, que deveriam amar e respeitar as pessoas com as quais tivessem amizade ou não. Tudo caminhou , assim, até, mais ou menos, em 1950, com a chegada da televisão ao Brasil.

E, em 1952 , em preto e branco ao interior e em 1960 a cores. As coisas começaram a Ter mudanças, no início pequenas e, com o decorrer do tempo tomaram corpo e foram substituindo tudo o que era certo pelo errado; tudo o que era bom, para o mal . As crianças que recebiam as informações no lar e na escola, começaram a assumir as informações e formações da televisão, que acabaram tomando todo o espaço da parte íntima dos lares; ditando normas, modas e tipos de comportamentos, até então, vistos como maus costumes, maus e causadores de grandes problemas de relacionamento nas famílias. E, com a rápida evolução da tecnologia nestes últimos anos, com o advento do computador, aí tudo foi mudando rapidamente, levando às famílias grandes problemas de relacionamento entre os seus membros , devido aos novos enfoques que fora.... (CONTINUA)