MEU CACHORRO DE PENAS
 


 
Eu não sei qual é seu sexo,
Impossível adivinhar,
Mas à vida ela deu nexo
Dela não quero largar.
 
Meu marido ficou calmo
Já não é mais resmungão,
Em casa não anda um palmo
Sem o seu querido “cão”.
 
Sua pele que era lisinha
Hoje está toda arranhada
Porque nossa avezinha
Vive nele empoleirada.
 
Falo da Calopsita
Nosso cachorro emplumado
Tão graciosa e bonita,
Um ser, por Deus abençoado.
 
Não sei se ela é um rapaz
Ou se é uma mocinha,
Mas alegria nos traz
Porque é muito lindinha.
 
 
Pois é, meu marido nunca permitiu que eu tivesse um cachorro, então eu comprei, sem seu conhecimento, uma calopsita.
 
Desde o primeiro momento que ele a viu, tomou-se de amor por ela e a recíproca é verdadeira.
 
A avezinha que ia ser meu cachorro de penas nos conquistou definitivamente. 
 

Hull de La Fuente
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 19/08/2009
Reeditado em 19/08/2009
Código do texto: T1762163
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